AGRADECIMENTO:
Primeiramente gostaria de deixar um grande agradecimento aos especialistas e grandes pesquisadores da humanidade. Vocês são importantíssimos para o mundo. Sem vocês, nobres pessoas que desbravam fronteiras inexploradas e descobrem as coisas novas, muito do nosso conhecimento estaria limitado à superficialidade.
A IMPORTÂNCIA DOS GENERALISTAS:
Agora, para que os mergulhos profundos realmente façam sentido no mundo prático, apoiem e valorizem os generalistas e os estudiosos “horizontais”.
A grande verdade é que, apesar da grande contribuição – principalmente ao se combinarem com outros – não podemos usar cada “mergulho” isoladamente em uma área do conhecimento como uma panaceia (remédio para todos os males). As pesquisas precisam ser interpretadas em conjunto, diante da grande complexidade da existência humana e, até mesmo, da empresarial.
Fazendo a analogia aos patos, mediocrizados nas rodas de conversa: muitos dizem que “o pato voa, mas não voa bem, sabe nadar, mas não nada rápido, corre mas faz isso bem devagar, logo, não seja o pato”!
Porém, esses se esquecem que, se o pato fosse tão “pato” nessa brincadeira, ele já teria sido extinto. A verdade é que o pato é bem mais do que o animal que fica para trás nas corridas. Ele é um ser adaptável que pode até ir devagar, mas rompe as barreiras limitantes capazes de fazer grandes especialistas sucumbir.
Se houver uma inundação, o pato se salva enquanto muitos animais terrestres morrerão. Se a água secar, os peixes morrem, mas o pato não… E se precisar voar? Olha ele, novamente.
No mundo caótico como os de hoje, precisamos enxergar o todo e com profundidade. A superficialidade não é suficiente, e a profundidade isolada também não.
As forças precisam ser combinadas.
As adaptações às mudanças precisam ser rápidas e eficientes, o líder precisa sim ser um pato. Precisa entender da complexidade, organizar e simplificar o caos para achar caminhos e combinações criativas que gerem a ruptura de amarras.
O líder precisa saber desde a área técnica, em linhas gerais, passando pela comunicação interpessoal, até campos de neurociência.
Sim! É um aprendizado que nunca terá fim, e quanto mais extenso for o aprendizado, teórico e prático, combinado com suas características pessoais fundamentais, maior potencial criativo o líder terá.
CONCLUSÃO:
Que possamos então cada vez :mais trabalhar nessa direção e usar das seguintes premissas:
1- Não existem panaceias. O que vai mudar a sua vida não é o mindset, os hábitos, a gestão por competência, o seu autoconhecimento, o mapeamento de processos… É preciso TUDO isso e mais!
2- O mundo e o ser humano são complexos. Cada nível de liderança exige competências diferentes. Não basta ao líder de um negócio ou órgão saber “apenas” (haja de dedicação) se relacionar com os colegas e motivar colaboradores, precisa ter competências estratégicas que vão muito além do seu poder de persuasão e modelagem mental.
3- O líder precisa estudar muito. Estudar muito e de tudo. Estudar muito, de tudo e sempre!
Comecemos, então, a parar de falar mal do pato e nos tornemos tão bem adaptáveis quanto eles!
Até a próxima.
Vítor Cruz
Treinador de Liderança e Estratégia Pessoal
Fundador do IBECAV e Nota11